Publicação Digital: “Mudanças Climáticas e Calor nas Cidades Ibero-americanas: experiências de Bogotá, Buenos Aires, Lisboa e São Paulo”

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A Ideia Circular tem o prazer de compartilhar o lançamento da publicação digital “Mudanças climáticas e calor nas cidades ibero-americanas: experiências de Bogotá, Buenos Aires, Lisboa e São Paulo”. Essa publicação representa uma etapa importante do projeto “Instrumento de Gestão Urbana e Ambiental: Atlas de Temperaturas da Cidade de São Paulo”, conduzido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo (SVMA) em parceria com a União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI).

O trabalho dá continuidade às discussões realizadas no Seminário Virtual “O Impacto das Mudanças Climáticas nas Temperaturas Urbanas”, organizado pela Ideia Circular em parceria com a SVMA e a UCCI, e aprofunda os aprendizados e reflexões trazidos ao longo das apresentações e conversas promovidas durante o evento.

Para a produção do material, a Ideia Circular foi responsável pela diagramação e criação dos conteúdos gráficos, além da formulação metodológica e condução dos encontros virtuais que embasaram o conteúdo e possibilitaram uma rica troca de experiências entre as cidades de Bogotá, Buenos Aires, Lisboa e São Paulo ao longo do segundo semestre de 2024.

O que você vai encontrar no e-book “Mudanças climáticas e calor nas cidades ibero-americanas”

A publicação está estruturada principalmente a partir das experiências, estudos de caso, análises e soluções práticas implementadas em Bogotá, Buenos Aires, Lisboa e São Paulo. Durante os encontros virtuais do projeto, especialistas dessas cidades discutiram medidas adaptativas para enfrentar as altas temperaturas decorrentes das mudanças climáticas, e também estratégias de gestão e governança para garantir a efetividade dessas ações. 

Bogotá

Você vai conhecer como Bogotá tem utilizado o Índice de Risco Climático (IRC) para mapear áreas vulneráveis e direcionar ações de adaptação. A cidade implementa estratégias para mitigar as ilhas de calor, fortalecer a infraestrutura ecológica e conectar áreas verdes, promovendo um urbanismo mais sustentável. Além disso, Bogotá investe na recuperação de ecossistemas urbanos e na integração de soluções baseadas na natureza para aumentar sua resiliência ao calor.

Espacialização dos resultados do IRC por fator de risco climático. Fonte: Adaptado de SDA, 2024.

Buenos Aires

Você vai saber mais sobre as estratégias de Buenos Aires para enfrentar as ondas de calor, combinando adaptação e mitigação climática. A Rede de Refúgios Climáticos, composta por espaços públicos e privados, oferece conforto térmico à população, especialmente durante períodos críticos. No Bairro 20, uma área vulnerável, sensores monitoram variações de temperatura para orientar intervenções urbanísticas e ampliar a infraestrutura verde. Além disso, o Plano de Ação Climática 2050 estabelece metas para reduzir emissões de carbono, melhorar a resiliência urbana e promover inclusão social, reforçando o compromisso da cidade com um futuro mais sustentável.

Termômetros instalados em locais no Bairro 20, em locais com diferentes características. Localização do Bairro 20 em Buenos Aires e dos termômetros instalados no bairro (ícone preto). Fonte: Adaptado de Patricia Himschoot, 2024.

Lisboa

Você vai descobrir como Lisboa tem integrado soluções baseadas na natureza ao planejamento urbano. Com o Contrato Climático da Cidade de Lisboa 2030, a cidade aposta na criação de infraestrutura verde, como corredores ecológicos, telhados verdes e sistemas de drenagem sustentável, para reduzir o calor urbano e melhorar a qualidade ambiental. Lisboa também investe no monitoramento climático, permitindo prever e mitigar impactos das ondas de calor e garantindo maior resiliência a eventos extremos.

São Paulo

Você vai acompanhar o desenvolvimento do Atlas das Temperaturas pela cidade de São Paulo, ferramenta essencial para mapear as ilhas de calor urbanas e subsidiar políticas públicas voltadas à mitigação dos impactos do calor extremo. O mapeamento detalhado das variações térmicas na cidade permite identificar áreas prioritárias para intervenção, promovendo a ampliação de áreas verdes e a redução de superfícies pavimentadas. A cidade também tem investido em estratégias para integrar soluções baseadas na natureza no planejamento urbano, contribuindo para o resfriamento da cidade e a melhoria da qualidade de vida da população.

Acima, definição da área de estudo em São Lucas. Abaixo, Comparação da temperatura do ar entre os cenários para às 15h e 22h. Fonte: C-Adapt, 2024.

Participe da construção de cidades mais resilientes!

Essa publicação é um convite para gestores públicos, pesquisadores e cidadãos conhecerem iniciativas inovadoras e colaborarem na construção de cidades mais resilientes às mudanças climáticas. Ao explorar as experiências de Bogotá, Buenos Aires, Lisboa e São Paulo, esperamos contribuir para a construção de espaços urbanos mais sustentáveis e adaptáveis às mudanças climáticas. 

Você pode fazer o download gratuito da publicação aqui e conferir as soluções que estão transformando a maneira como planejamos e gerimos nossas cidades diante dos desafios do aquecimento urbano!

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